Essa favela surgiu no século 19 e os primeiros moradores eram escravos fugidos que ficavam no local sob a proteção de um padre abolicionista da Igreja da Penha. Até hoje as terras onde fica a favela são de propriedade da Igreja.
Hoje, o predomínio dos afro-descendentes está presente em toda parte: no samba, no futebol e até nos salões de beleza.
Apesar da falta de informações mais precisas, pode-se estimar que boa
parte dos 70 mil residentes de Vila Cruzeiro e Parque Proletário
(segundo estimava da associação de moradores) sejam negros.
“Em finais do século 19, um certo padre Ricardo, republicano e abolicionista, capelão da irmandade da Penha, costumava abrigar em sua casa escravos fugidos das redondezas. O lugar terminou conhecido como Quilombo da Penha”, diz Alberto Barbosa (editor e fundador do jornal A voz da Penha).
Alberto conta ainda que expressões da cultura negra sempre foram fortes na Penha e em suas comunidades. “A capoeira continua sendo tradicional desde o século 19 até hoje. E um dos grupos mais fortes de Folia de Reis na cidade, que saía nos anos 50, era daqui da região, entre Vila Cruzeiro e Merindiba.
Outro fator que demonstra uma expressão da cultura negra na comunidade é a escola mirim Petizes da Penha.
Uma outra coisa que caracteriza a Vila Cruzeiro é o Campo do Ordem e
Progresso, um campo de futebol que é umas das formas de lazer do local.
Esse campo foi criado por volta dos anos 50 Por um morador antigo
célebre chamado Sebastião Benedito. No Campo do Ordem e Progresso que
surgiu o conhecido jogador de futebol Adriano Leite Ribeiro. Adriano até hoje frequenta a comunidade onde nasceu, cresceu e tem muitos amigos.[1]
No campo Ordem e Progresso situava o espaço Atitude Social, com o fim, o projeto foi substituído pelo projeto IBISS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário